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O serviço de celular via satélite da Starlink está previsto para ser lançado em 2024, mas apenas para SMS

Os recursos de voz, dados e IoT não chegarão ao Direct-to-Cell até pelo menos 2025.

O serviço de celular via satélite da Starlink está previsto para ser lançado em 2024, mas apenas para SMS

 

O serviço de celular via satélite da Starlink, conhecido como Direct-to-Cell, está programado para ser lançado em 2024, mas inicialmente estará limitado ao envio de mensagens de texto (SMS). Os recursos de chamadas de voz, transferência de dados e integração com dispositivos da Internet das Coisas (IoT) não estarão disponíveis até pelo menos 2025.

O anúncio oficial da Starlink revela que o Direct-to-Cell será lançado em fases. Inicialmente, oferecerá a capacidade de enviar mensagens de texto, mas a empresa planeja expandir sua funcionalidade para incluir chamadas de voz e acesso a dados. Além disso, o serviço poderá ser utilizado para conectar dispositivos IoT por meio do padrão LTE.

A Starlink fez uma parceria estratégica com a T-Mobile para este projeto. A colaboração foi anunciada durante o evento “Coverage and Above and Beyond” no ano passado. Nesse acordo, a T-Mobile comprometeu uma parte de seu espectro 5G para ser utilizada pelos satélites de segunda geração da Starlink. Em troca, os telefones da T-Mobile terão acesso à rede de satélites da Starlink, proporcionando à T-Mobile uma cobertura de rede celular virtualmente abrangente nos Estados Unidos.

Elon Musk, CEO da SpaceX, proprietária da Starlink, anunciou anteriormente que o “Starlink V2” seria lançado este ano em dispositivos móveis selecionados e também em veículos Tesla. Ele destacou a importância dessa parceria, destacando que ela eliminará as áreas sem cobertura de rede celular em todo o mundo. No entanto, a previsão de lançamento foi posteriormente revisada durante uma conferência em março de 2023. Jonathan Hofeller, vice-presidente de vendas corporativas da Starlink na SpaceX, estimou que os testes, e não o início da operação comercial, começariam em 2023.

Devido à incompatibilidade da constelação atual de 4.265 satélites da Starlink com o novo serviço de celular, a empresa planeja lançar uma nova série de microsatélites equipados com o modem eNodeB necessário nos próximos anos. À medida que mais desses satélites forem lançados, mais recursos de voz e dados se tornarão disponíveis.

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É importante observar que o Direct-to-Cell enfrentará concorrência imediata de outras empresas, como a Apple, que oferece o recurso Emergency SOS via Satellite no iOS 14, e a Qualcomm, com seu serviço Snapdragon Satellite, que possibilita a transmissão de mensagens de texto para telefones Android usando a constelação Iridium.

A concorrência promete ser acirrada em um mercado emergente que tem o potencial de se tornar uma das maiores categorias na indústria de satélites, como ressaltou Charles Miller, CEO da Lynk Global, durante o evento de março.

Leia mais em: https://www.starlink.com/technology


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